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domingo, 7 de junho de 2009

SEGUNDA LINHA

Hoje voltamos para uma dos meus assuntos preferidos: ações de segunda linha. Alguns papéis neste segmento estão confirmando o encerramento da primeira etapa de suas respectivas baixas e o ingresso em um repique intermediário com bastante atraso em relação às ações líderes do mercado, o que acaba fornecendo uma boa oportunidade de entrada para quem não conseguiu pegar o início do repique em outros papéis.

Começamos a análise com CREM3. O papel da fabricante de materiais médico-hospitalares encerrou sua correção com um fundo duplo exemplar (pontos 1 e 3), que foi seguido por uma alta bastante acelerada, responsável pelo rompimento do patamar de R$ 9,40 (ponto 2)ainda no início do mês de maio último. Previsivelmente, a rompimento da resistência abriu espaço a continuação do repique de alta, que prossegue com força, apesar do baixo volume negociado. Aqui, o ponto ideal de entrada já passou (teria sido logo no rompimento dos R$ 9,40), porém as sucessivas altas semanais fornecem pontos de entrada adequados, desde que não se esqueça de colocar um stop-loss logo abaixo da mínima da semana.

O próximo papel em análise é IDNT3, uma velha conhecida minha - sempre presente na lista de acompanhamento em virtude de sua altíssima volatilidade. Pois bem, após uma queda espetacular que a trouxe de R$ 10,03 até a mínima recente de R$ 1,40, o papel entrou em uma estreita e breve distribuição lateral (ponto 01) até começar a uma nova disparada. O repique foi confirmado em um movimento exemplar, no qual o papel formou um topo (02), começou a retroceder até formar um fundo (03) e retomou o avanço, rompendo com força o patamar de R$ 2,75 na última semana de maio, oferecendo uma excelente oportunidade de entrada.

Por último, um comentário sobre um papel de baixíssima capitalização bursátil - eu diria que aqui já estamos falando em terceira linha... -, que entrou recentemente na minha lista de acompanhamento: FBMC4. A Fibam Cia Indstrial é especializada na produção de fixadores industriais de alta resistência e os fornece principalmente para a indústria automobilística. Vemos que o papel fez uma impressionante disparada de Julho de 2003 a Setembro de 2007 - período no qual seu valor multiplicou-se por quase 100 - iniciando, em seguida, uma forte e prolongada correção. Observa-se que FBMC4 Ainda não fez o movimento clássico de reversão em três etapas, pois no momento está ainda buscando um primeiro topo. Não obstante, a plotagem do MACD sobre o gráfico do papel nos indica uma clara divergência de alta, que se formou entre Outubro de 2008 e Março de 2009, com os preços atingindo novos fundos enquanto o indicador recusava-se a acompanhá-los: uma ótima oportunidade de entrada para quem gosta de operar contra a tendência, tentando antecipar sinais de reversão.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

SEGUNDA LINHA EM REPIQUE

Os leitores que acompanham este blog a mais tempo já conhecem minha preferência por investir em ações que não integram o Índice Bovespa - os chamados papéis de segunda linha - de preferência no segmento de small e mid caps. Para que está disposto a pesquisar e a pensar por conta própria, este segmento oferece as melhores oportunidades de retorno sobre o capital investido, não sendo raros, em uma tendência de alta, casos de papéis que duplicam, triplicam ou quadruplicam de valor em poucos meses. O fato de estes papéis estarem, em regra, fora do radar dos bancos e grandes corretoras é, ao contrário do que se imagina, uma grande vantagem para o investidor independente, pois facilita o aproveitamento das inúmeras oportunidades que surgem neste segmento.

Por falar nelas, vamos prosseguir com a análise de três papéis q
ue estão permanentemente na minha lista de acompanhamento: WEGE3, ETER3 e CREM3, todos em gráficos semanais não indexados, em escala logarítmica. Em primeiro lugar, observamos o exemplar pivot de alta no papel da Weg - até parece saído de um bom manual de análise técnica! O volume financeiro em crescimento constante nas semanas que antecederam o rompimento do patamar de R$ 13,00 - fato que sinalizou a consolidação do repique - chama especialmente a atenção, pois indica um maior comprometimento dos investidores com o movimento de alta, o qual deve ainda ter um bom fôlego pela frente.

A situação não é muito diferente em Eternit, papel que v
em apresentando extremos de volatilidade desde julho de 2007. Esta volatilidade reflete-se na formação do pivot de alta do papel que atingiu sua mínima mais recente na faixa dos R$ 3,15, ponto a partir do qual teve início um movimento de alta que o levou até os R$ 5,15. Este patamar foi superado na primeira semana de março, confirmando-se, assim, o repique de alta. Note-se, porém, que o volume financeiro tem se mantido muito baixo, o que aliado à alta volatilidade - a qual demanda a colocação do stop loss a uma distância maior do ponto de entrada - reduz a atratividade do papel para investidores que - como este escriba - adotam um perfil mais conservador no gerenciamento de risco.

Por último, vemos o repique recém confirmado nas ações da Cremer
, papel que terminou a fase mais aguda da sua correção após fazer um fundo duplo entre outubro de 2008 e março deste ano - tão claro que também parece ter sido tirado de um manual de análise técnica. Aqui não se pode descartar completamente a possibilidade do segundo fundo ter marcado o final da correção, mas preferimos, por precaução, trabalhar ao menos por enquanto com a hipótese de que está em curso um repique e não uma novo ciclo de alta sustentável à longo prazo. Repique ou alta sustentável, o fato é que o sinal de confirmação para entrada veio com o rompimento do patamar de R$ 9,76 na última semana de abril, sendo preocupante apenas o baixíssimo volume financeiro que o impulsiona.