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sábado, 27 de junho de 2009

IBOV & DJI

Nos mercados de ações e derivativos, a praxe no comportamento dos preços é de que estes não subam nem caiam linearmente. Tanto os ciclos de alta de longo prazo quanto os de baixa são entremeados por correções e repiques que se movimentam em sentido contrário ao da tendência principal. O interessante é que em virtude das carcterísticas fractais do comportamento dos preços no mercado, também os repiques e correções são entremeados por movimentos em sentido contrário. Essa constatação é a chave para a compreensão da análise que faremos do IBOV e do DJI, pois ambos os índices estão em pleno repique intermediário, no meio de uma correção em suas tendências de longo prazo.

Começamos pelo IBOV. Podemos observar no gráfico ao lado (semanal, não in
dexado e em escala logarítmica) as etapas do ciclo de alta de longo prazo que antecederam o início da correção intermediária pela qual estamos passando. Observe-se, em primeiro lugar, que a atual correção, assim como aquela que a precedeu (entre maio e setembro de 2006), foram anunciadas com antecedência por claras divergências de baixa no MACD (pontos 1 e 2). Em junho de 2008 ingressamos na primeira etapa da correção: a baixa que nos levou até o fundo de 29.435 pontos, praticamente tocando a LTA da tendência de longo prazo. Em seguida teve início o repique corretivo que levou o índice até os 55.300 pontos. Obviamente, a pergunta é: e a partir de agora? Podemos observar que desde o início do repique já tivemos uma correção significativa, entre fevereiro e março de 2009 e agora temos uma segunda correção em curso. Ainda não é possível saber se esta segunda correção é o marco final do presente repique e no momento não me parece possível fazer uma projeção minimamente confiável. De um lado o MACD indica que o repique ainda possui uma força residual, a qual pode levá-lo à superação dos 55.300 pontos, de outro, essa segunda correção mais acentuada nos indica que o término do repique pode estar próximo. Sugiro aguardar para ver se os movimentos das próximas semanas esclarecem um pouco mais o quadro: se o índice perder os 49.100 pontos é bem possível que continue a cair, por outro lado, se superar os 55.300, o repique deve prosseguir por mais algum tempo - mas, acredito, não por muito mais tempo. De qualquer modo, a hora é de cautela e de muito discernimento na colocação do stop-loss e do trailing stop.

Em relação ao Dow Jones, notamos que a forte correção iniciada em outubro de 2008 foi também precedida por uma divergência de baixa no MACD.( ponto 2). Ao
contrário, todavia, do nosso índice, o atual repique corretivo do DJI foi previamente anunciado por uma fortíssima divergência de alta (ponto 2). No momento, o índice norte-americano parece estar ingressando na primeira correção mais intensa deste repique, que, em princípio não causa maiores preocupações, pois o MACD indique que ele ainda possui um bom torque remanescente. Evidentemente, o indicador técnico apenas auxilia a interpretação dos dados de preço e volume, assim, uma eventual retomada do repique intermediário do Dow só estará confirmada caso o índice ultrapasse a barreira dos 8.700 pontos.

sábado, 13 de junho de 2009

ÍNDICES SETORIAIS

Com o índice mais tradicional do nosso mercado em pleno repique corretivo - ainda sem maiores novidades, portanto - o momento é interessante para uma análise do desempenho setorial no mercado acionário brasileiro. Como de praxe, todos os gráficos que se seguem são semanais, em escala logarítmica e não indexados.

Começamos com um setor de presença sempre relevante ao longo da história do nosso mercado: a indústria. O Índice do Setor Industrial, INDX, - cujas quatro ações mais relevantes são AMBV4 (15,38%), SUZB5 (12%), GGRB4 (8%) e USIM5 (6,75%) - foi duramente atingido pela correção iniciada em junho de 2008, tendo perdido praticamente dois terços do seu valor até o final da primeira etapa da correção, em novembro de 2008. Observa-se que essa primeira etapa se encerrou com um fundo duplo (1) e (3) que se formou no patamar de 4.500 pontos. A partir daí teve início o repique corretivo, que se confirmou com a ultrapassagem dos 6.036 pontos e desenvolve-se impulsionado por volumes financeiros bastante robustos.

Em seguida, observamos o Índice Setorial de Telecomunicações - ITEL -, cujos principais componentes são TLNP4 (15%), VIVO4 (15%) e GVTT3 (9,48%). Vê-se que o setor com um todo ficou bem abaixo da performance média do mercado brasileiro nos últimos anos e justamente no momento em dava os primeiros sinais de que iniciava um novo ciclo de alta, foi atingido pelo início da correção geral do mercado, a partir de maio de 2008. A partir daí, o ITEL ingressou em uma correção clássica, cuja primeira etapa desenvolveu-se em três fases: o fundo em 785 pontos (1); um repique de curta duração formando um topo em 1.146 pontos (2); seguindo-se uma nova precipitação para o fundo mais recente em 940 pontos (3). Deste último ponto em diante, o ITEL seguiu o movimento do mercado como um todo e consolidou um repique intermediário, dentro da correção pela qual passamos.

Por fim, analisamos o setor com comportamento recente mais heterodoxo em relação ao IBOV, o setor de energia. Observa-se que o IEEX - cuja composição é excepcionalmente bem equilibrada, pois quase todos os seus papéis oscilam ao redor de 6% de participação no índice - foi afetado pela correção com menos intensidade do que o restante do mercado, tendo perdido apenas 37% do seu valor no momento mais crítico da mesma. A partir do fundo atingido em outubro de 2008, o IEEX retomou a tendência de alta de longo prazo, o que foi recentemente confirmado pelo rompimento da antiga resistência situada nos arredores de 19.600 pontos. Note-se que o volume financeiro crescente ao longo de toda a retomada indica que muito provavelmente trata-se de um movimento consistente.

domingo, 7 de junho de 2009

SEGUNDA LINHA

Hoje voltamos para uma dos meus assuntos preferidos: ações de segunda linha. Alguns papéis neste segmento estão confirmando o encerramento da primeira etapa de suas respectivas baixas e o ingresso em um repique intermediário com bastante atraso em relação às ações líderes do mercado, o que acaba fornecendo uma boa oportunidade de entrada para quem não conseguiu pegar o início do repique em outros papéis.

Começamos a análise com CREM3. O papel da fabricante de materiais médico-hospitalares encerrou sua correção com um fundo duplo exemplar (pontos 1 e 3), que foi seguido por uma alta bastante acelerada, responsável pelo rompimento do patamar de R$ 9,40 (ponto 2)ainda no início do mês de maio último. Previsivelmente, a rompimento da resistência abriu espaço a continuação do repique de alta, que prossegue com força, apesar do baixo volume negociado. Aqui, o ponto ideal de entrada já passou (teria sido logo no rompimento dos R$ 9,40), porém as sucessivas altas semanais fornecem pontos de entrada adequados, desde que não se esqueça de colocar um stop-loss logo abaixo da mínima da semana.

O próximo papel em análise é IDNT3, uma velha conhecida minha - sempre presente na lista de acompanhamento em virtude de sua altíssima volatilidade. Pois bem, após uma queda espetacular que a trouxe de R$ 10,03 até a mínima recente de R$ 1,40, o papel entrou em uma estreita e breve distribuição lateral (ponto 01) até começar a uma nova disparada. O repique foi confirmado em um movimento exemplar, no qual o papel formou um topo (02), começou a retroceder até formar um fundo (03) e retomou o avanço, rompendo com força o patamar de R$ 2,75 na última semana de maio, oferecendo uma excelente oportunidade de entrada.

Por último, um comentário sobre um papel de baixíssima capitalização bursátil - eu diria que aqui já estamos falando em terceira linha... -, que entrou recentemente na minha lista de acompanhamento: FBMC4. A Fibam Cia Indstrial é especializada na produção de fixadores industriais de alta resistência e os fornece principalmente para a indústria automobilística. Vemos que o papel fez uma impressionante disparada de Julho de 2003 a Setembro de 2007 - período no qual seu valor multiplicou-se por quase 100 - iniciando, em seguida, uma forte e prolongada correção. Observa-se que FBMC4 Ainda não fez o movimento clássico de reversão em três etapas, pois no momento está ainda buscando um primeiro topo. Não obstante, a plotagem do MACD sobre o gráfico do papel nos indica uma clara divergência de alta, que se formou entre Outubro de 2008 e Março de 2009, com os preços atingindo novos fundos enquanto o indicador recusava-se a acompanhá-los: uma ótima oportunidade de entrada para quem gosta de operar contra a tendência, tentando antecipar sinais de reversão.

sábado, 9 de maio de 2009

SERÁ MESMO QUE O PIOR JÁ PASSOU?

Diante das recentes altas no Índice Bovespa, muitos amigos me perguntam por que insisto em caracterizá-la como um mero repique intermediário e não como a retomada da tendência de alta de longo prazo. O argumento sobre o qual, no mais das vezes implicitamente, apóia-se o questionamento é de que "o pior já passou" e, portanto, já estaríamos presenciando uma retomada consistente. A razão para o meu ceticismo é que dadas as premissas da análise técnica, é muito improvável que já tenhamos chegado ao fim da correção no mercado de ações. Explico: os ciclos de alta são entremeados por freqüentes correções de variada intensidade e é comum que as correções mais intensas sejam elas própria entremeadas por repiques altistas. Embora eu não seja adepto da contagem de ondas, é um fato observável que que as correções tendem a se desenvolver em três etapas: 1) uma primeira queda; 2) um repique intermediário de média intensidade e 3) mais uma queda que pode, inclusive, levar os preços para um fundo abaixo daquele formado pela primeira.

Se observarmos o gráfico mensal - em escala logarítmica e não indexada - do IBOVESPA, veremos claramente que o nosso mercado está passando por uma forte correção que, em sua primeira etapa, o trouxe para as proximidades da linha de tendência que marca os fundos formados ao longo do presente ciclo de alta de longo prazo. A análise técnica observa as oscilações dos preços para tentar identificar padrões de comportamento dos investidores, os quais tenham tendência a se reproduzir. Neste sentido, é muito reduzida a probabilidade de que a presente alta prossiga e supere o topo de 73.500 pontos sem antes passar por uma nova queda. É reduzida, porque a análise do histórico de comportamento dos mercados nos indica que as correções mais severas tendem a seguir o padrão de três etapas acima explicado.

Vamos ilustrar esse padrão com um exemplo tirado do nosso próprio
mercado: a correção ocorrida entre agosto de 1997 e maio de 1998, ainda nas fases inicias do atual ciclo. Observe-se o primeiro gráfico - semanal, não indexado e em escala logarítmica - , que mostra o topo de 14.005 pontos, atingido em maio/97, logo seguido por uma correção que formou um fundo em 7.560 pontos (-46%), patamar a partir do qual o IBOV ingressou em uma congestão lateral que rapidamente deu lugar à uma alta que o levou praticamente até os 12.000 pontos.

E depois? Depois se seguiu uma nova queda (terceiro gráfico), neste caso, ainda
mais violenta do que a primeira, a qual formou o fundo definitivo da correção à 4.575 pontos (- 63% em relação ao topo). Obviamente, não estou afirmando que tais números percentuais vão se reproduzir no cenário atual, apenas que a análise técnica faz suas estimativas amparada em analogias com eventos similares ocorridos no passado. Dessa feita, dados os padrões que costumam se formar nas correções similares à que estamos vivenciando, é no mínimo uma perigosa ingenuidade descartar sem mais nem menos a hipótese de estarmos em meio a um repique corretivo da tendência de baixa.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

SEGUNDA LINHA EM REPIQUE

Os leitores que acompanham este blog a mais tempo já conhecem minha preferência por investir em ações que não integram o Índice Bovespa - os chamados papéis de segunda linha - de preferência no segmento de small e mid caps. Para que está disposto a pesquisar e a pensar por conta própria, este segmento oferece as melhores oportunidades de retorno sobre o capital investido, não sendo raros, em uma tendência de alta, casos de papéis que duplicam, triplicam ou quadruplicam de valor em poucos meses. O fato de estes papéis estarem, em regra, fora do radar dos bancos e grandes corretoras é, ao contrário do que se imagina, uma grande vantagem para o investidor independente, pois facilita o aproveitamento das inúmeras oportunidades que surgem neste segmento.

Por falar nelas, vamos prosseguir com a análise de três papéis q
ue estão permanentemente na minha lista de acompanhamento: WEGE3, ETER3 e CREM3, todos em gráficos semanais não indexados, em escala logarítmica. Em primeiro lugar, observamos o exemplar pivot de alta no papel da Weg - até parece saído de um bom manual de análise técnica! O volume financeiro em crescimento constante nas semanas que antecederam o rompimento do patamar de R$ 13,00 - fato que sinalizou a consolidação do repique - chama especialmente a atenção, pois indica um maior comprometimento dos investidores com o movimento de alta, o qual deve ainda ter um bom fôlego pela frente.

A situação não é muito diferente em Eternit, papel que v
em apresentando extremos de volatilidade desde julho de 2007. Esta volatilidade reflete-se na formação do pivot de alta do papel que atingiu sua mínima mais recente na faixa dos R$ 3,15, ponto a partir do qual teve início um movimento de alta que o levou até os R$ 5,15. Este patamar foi superado na primeira semana de março, confirmando-se, assim, o repique de alta. Note-se, porém, que o volume financeiro tem se mantido muito baixo, o que aliado à alta volatilidade - a qual demanda a colocação do stop loss a uma distância maior do ponto de entrada - reduz a atratividade do papel para investidores que - como este escriba - adotam um perfil mais conservador no gerenciamento de risco.

Por último, vemos o repique recém confirmado nas ações da Cremer
, papel que terminou a fase mais aguda da sua correção após fazer um fundo duplo entre outubro de 2008 e março deste ano - tão claro que também parece ter sido tirado de um manual de análise técnica. Aqui não se pode descartar completamente a possibilidade do segundo fundo ter marcado o final da correção, mas preferimos, por precaução, trabalhar ao menos por enquanto com a hipótese de que está em curso um repique e não uma novo ciclo de alta sustentável à longo prazo. Repique ou alta sustentável, o fato é que o sinal de confirmação para entrada veio com o rompimento do patamar de R$ 9,76 na última semana de abril, sendo preocupante apenas o baixíssimo volume financeiro que o impulsiona.

domingo, 26 de abril de 2009

FUTUROS - MINI na BM&F

Em tempos de baixa nos preços das ações, é natural que muitos investidores desse mercado (no Brasil chega a ser irônico fazer menção a "muitos" investidores - nem 2% da população opera com ações...) comecem a procurar alternativas para a alocação do seu capital. A maioria acaba optando por alguma modalidade de renda fixa enquanto aguarda uma melhora nas condições do mercado acionário. No geral, para quem soube sair na hora certa - i.e. no início do movimento de queda - não chega a ser uma má estratégia, pois no mínimo garante-se a manutenção do valor real do patrimônio. A questão é: no limitado leque de alternativas à disposição do pequeno e médio investidor brasileiro, há alternativa melhor, que permita um efetivo ganho de capital? Sim, há: trata-se da negociação de contratos futuros- mini via sistema WebTrading no pregão da BM&F.

Quatro contratos podem ser negociados neste sistema. Dois de derivativos financeiros - Índice Bovespa Mini (WIN) e Dólar Futuro Mini (WDL) e dois de derivativos agrícolas - estes com menor liquidez - Boi Gordo Mini (WBG) e Café Mini (WCF). Todos os contratos possuem prazos de vencimento pré-estabelecidos (no caso do WIN, por exemplo, o vencimento ocorre nos meses pares, na quarta-feira mais próxima ao dia 15 do mês de vencimento), o que exige atenção do investidor, pois os contratos em aberto são automaticamente encerrados no dia do vencimento e caso queira-se prosseguir na operação é necessário abrir uma nova posição. Apesar das opções de investimento ainda bastante restritas e da instabilidade do sistema da BM&F, que volta e meia gera problemas na colocação de ordens, existem duas vantagens nada desprezíveis na operação com os futuros mini: 1ª - Eles permitem uma grande alavancagem financeira e 2ª - É tão fácil operar na ponta compradora quanto na ponta vendedora, ou seja, o investidor ganha uma flexibilidade operacional inimaginável para quem opera apenas na BOVESPA.

Exemplificando com um contrato de Índice Mini. Cada ponto da cotação do Índice vale R$ 0,20 de modo que tomando uma cotação de 47.000 pontos, cada contrato futuro de índice mini vale R$ 9.400,00. Agora, o investidor não precisa depositar os nove mil e quatrocentos reais para adquirir ou vender um contrato, pois a BM&F exige apenas o depósito de uma margem de garantia de R$ 1.600 reais para cada contrato operado, seja na ponta comprada, seja na ponta vendida. Isso equivale à uma alavancagem de 5,8x. Imagine que você abre uma posição na ponta vendedora a 47.000 pontos e a encerra dentro de algumas semanas a 42.000 pontos (com o contrato valendo R$ 8.400,00). Você ganharia, descontadas as taxas de corretagem, pouco menos de mil reais - um ganho de 60% sobre os R$ 1.600 depositados como margem de garantia. Logicamente, inverte-se a operação em uma tendência de alta: ao invés de vender, compra-se um contrato.

Vê-se como a alavancagem é um potente fator de multiplicação dos ganhos, mas antes de se deixar levar pela empolgação é preciso observar o outro lado da moeda, pois assim como os ganhos, também as perdas são potencializadas. De fato, a taxa de mortalidade dos investidores em mercados futuros costuma ser mais alta do que no mercado de ações e a despeito das precauções das bolsas de futuros e das corretoras no que toca as exigência de margem, não é incomum a ocorrência de blow ups ( o investidor simplesmente perde tudo o que colocou na operação) motivados pela excessiva empolgação aliada à completa ignorância de metodologias de controle de risco. Portanto, futuros não são um mercado que se recomende para investidores que ainda não possuem uma sólida metodologia de trabalho e uma bem desenvolvida disciplina operacional - desenvolva-as primeiro operando em ações, onde o prejuízo é bem menor.

Há bem mais o que falar sobre os mercados futuros e suas especificidades, mas são assuntos para posts vindouros , pois vamos encerrando com uma rápida análise do comportamento recente do WDL, cujo gráfico semanal em escala não indexada encontra-se aqui ao lado. Observa-se o bem ordenado movimento de queda do dólar que se iniciou em maio de 2005 e terminou em junho do ano passado, com a chegada da crise internacional à economia brasileira. Seguiu-se um brusco movimento de alta, que levou a moeda até seu topo mais recente em R$ 2,78, atingido em janeiro do presente ano. A partir de então se formou uma congestão lateral com um suporte situado nas proximidades de R$ 2,22, o qual foi rompido no final de março. No presente, a moeda oscila entre R$ 2,25 e R$ 2,18, sendo provável que o eventual rompimento deste último patamar leve o dólar à níveis ainda mais baixos


domingo, 6 de julho de 2008

IBOVESPA vs. DOW JONES



No primeiro gráfico semanal ao lado, podemos observar um cenário atualizado para o compotamento do índice Bovespa, que na última semana retornou definitivamente para os limites da área de congestão cuja resistência havia sido rompida no início de maio. A situação permanece indefinida, pois apesar da severidade da correção - quase quinze mil ponto em cinco semanas - graficamente observa-se que não há ainda uma tendência de queda devidamente caracterizada. Chamo a atenção também para o volume negociado em constante declínio ao longo da correção, o que pode indicar que ela está próxima do esgotamento. Observo, por fim, que o panorama atual do mercado brasileiro é bem diferente - e para melhor - em relação ao mercado norte-americano, como pode-se notar no segundo gráfico, do índice Dow Jones. Vê-se que o Dow estabeleceu uma tendência de queda ao fechar abaixo do fundo formado pela correção do mês de novembro de 2007 e esta tendência acentuou-se nas últimas semanas, sem sinais de esgotamento e muito menos de reversão, muito embora um repique corretivo - tal qual o que se seguiu de março a maio últimos - não seja de se descartar no curto prazo.